terça-feira, 29 de junho de 2010

Peter Frampton fará cinco shows no Brasil em setembro; ingressos para SP já estão à venda

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Um dos grandes nomes do rock nos anos 70, Peter Frampton vem ao Brasil em setembro para cinco shows. O cantor dos sucessos "Breaking All The Rules" e "Show Me The Way" começará sua turnê em Brasília no dia 9 (Centro de Convenções) e passará pelo Rio de Janeiro no dia 11 (HSBC Arena), Porto Alegre no dia 14 (Pepsi On Stage), São Paulo no dia 17 (Via Funchal) e Belo Horizonte no dia 18 (Chevrolet Hall).

Os ingressos para o show de São Paulo já estão à venda e custam R$ 140 (pista), 200 (mezanino) e R$ 300 (pista premium e camarote). Hà meia-entrada para todos os setores, mas este é vendido apenas na bilheteria da casa. As demais entradas podem ser compradas pelo telefone 0/xx/11/2144-5444 e em breve pelo site www.viafunchal.com.br. O valor dos ingressos para os demais shows e a datas de vendas ainda não foram divulgados.

O ex-integrante do Humble Pie (banda que formou com Steve Marriott, do Small Faces) lançou no início deste ano o disco "Thank You Mr. Churchill", que segundo ele pode ser considerado autobiográfico. Nascido na Grã-Bretanha, o guitarrista de 60 anos tornou-se cidadão norte-americano após os ataques de 2001 e atualmente vive em Cincinnati com sua terceira mulher, Tina. Ele diz que a prova do que declara está no novo disco, que o traz em clima introspectivo e nostálgico.

Fonte: UOL Música



"Twitta Raul" marca aniversário de 65 anos de Raul Seixas

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Raul Seixas, o maior ícone do rock brasileiro, completaria 65 anos nesta segunda (28) se estivesse vivo.

A maior prova de que o mito de Raul continua firme e forte é que, em pleno dia de jogo do Brasil, o nome do músico chegou a ficar em segundo lugar nos Trending Topics Brasil do Twitter (a lista de assuntos mais comentados do site de microblogs).

Raul Seixas nasceu do dia 28 de junho de 1945, em Salvador, Bahia. No fim dos anos 60, formou a banda Raulzito e Seus Panteras, com quem começou sua longa carreira de sucesso. Suas grandes inspirações eram Luis Gonzaga e, principalmente, Elvis Presley.

Nos anos 70, especialmente depois do álbum Gita, Raul virou superstar nacional. O músico se tornou o símbolo maior da contracultura nacional (graças a hinos como Maluco Beleza e Sociedade Alternativa, tributo à entidade anarquista que ele e o parceiro Paulo Coelho fundaram), um Deus para a geração hippie e um incômodo para a parcela mais conservadora da sociedade brasileira.

Na mira da ditadura militar, Raul foi censurado, preso e acabou exilado nos Estados Unidos, ao lado de Paulo Coelho. Mas ninguém segurava o fenômeno Raul: em 1974, ele e Paulo já estavam de volta ao país. A partir daí, Raul teve mais hits, ganhou discos de ouro e participou de trilhas de novela.

Na década de 80, os efeitos de anos de consumo exagerado de álcool e drogas se faziam sentir. Sua carreira se tornou instável. Mesmo assim, teve um dos maiores hits de sua carreira com Plunct Plact Zum. A ironia é que a música não só era infantil como foi gravada para um programa do maior agente do "sistema", a Rede Globo.

O maluco beleza morreu em 21 de agosto de 1989, dois dias depois de lançar o álbum A Panela do Diabo, de parada cardiorrespiratória provocada por pancreatite crônica e hipoglicemia.

Este ano, a gravadora Universal lançou a caixa 10.000 Anos À Frente, contendo seis álbuns do cantor, sendo que dois com músicas inéditas.

Fonte: Virgula. Clique e veja o clipe de Gita

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Argentina lembra os 75 anos da morte de Carlos Gardel

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O tango argentino lembra hoje o mito de Carlos Gardel, morto em um acidente aéreo na cidade colombiana de Medellín há 75 anos quando o "Zorzal Crioulo" realizava uma longa viagem pela América Latina.

Os seguidores de "El mago", que com sua voz levou o tango dos arredores de Buenos Aires a Paris, Nova York e o resto do mundo, voltarão a desfilar na quinta-feira com suas oferendas em frente ao túmulo do artista no cemitério portenho de Chacarita, onde o cantor descansa desde 1936.

O Museu de Gardel, situado em uma casa no bairro de Abasto onde o artista viveu com sua mãe, Berta Gardés, será, além disso, palco de um recital de tangos, uma prévia de uma exposição sobre a morte do artista, ocorrida no dia 24 de junho de 1935.

A comemoração será "austera" devido à paixão dos argentinos pelo futebol, comentou o presidente do Centro de Estudos Gardelianos, Enrique Espina Rawson, ao explicar à Agência Efe que o grosso das homenagens ao artista foram adiadas para depois da Copa da África do Sul.

Apaixonado por futebol
"Carlitos, que foi torcedor fanático do Racing Club, teria concordado e seguramente estaria tão entusiasmado como o resto dos argentinos com o bom desempenho da seleção na Copa", assegura.

Este ano o nascimento do artista, no dia 11 de dezembro de 1890 em Toulouse (França), também completa 120 anos. Por isso a partir de julho começa uma série de atos em homenagem ao "Moreno do Abasto".

O mausoléu de Gardel, que inclui uma estátua do artista à qual os amantes do tango costumam colocar um cigarro aceso, está adornado com flores e oferendas de todo tipo e é visitado por turistas de todo o mundo.

"O mito e a lenda de Carlitos seguem vivos", ressalta Rawson.

O cantor deixou como legado mil gravações fonográficas e mais de 20 filmes e musicais, além de ter sido pioneiro no tango canção e nos vídeos musicais.

Gardel foi ator e produtor cinematográfico, mas "a cada dia canta melhor", segundo o chavão que acompanha seu mito. Além disso, era conhecido por sua fama de galã, suas peripécias românticas e seu gosto pelas corridas de cavalos.

"Vou ver a minha velha mãe em breve. Não sei se voltarei, porque o homem propõe e Deus dispõe. Mas é tal o encantamento desta terra que me recebeu e me despede, por assim dizer, filho próprio, que não posso dizer-lhes adeus, mas até mais ver", disse o "Zorzal Crioulo" um dia antes de sua morte nos microfones da rádio La Voz de la Víctor em Bogotá.

Gardel cantou o tango "Tomo y obligo" pela última vez na varanda da sede da emissora para uma multidão que o aclamava.

No dia 24 de junho de 1935, o avião que o levava de Medellín à também colombiana Cali bateu quando decolava em outro estacionado ao lado da pista, o que causou uma explosão que matou 12 dos 15 tripulantes das duas aeronaves.

Tragédia
A tragédia, presenciada por milhares de pessoas que tinham ido ao aeroporto para se despedir de Gardel, interrompeu uma viagem iniciada em Porto Rico e na Venezuela e que devia seguir para o Panamá, Cuba e México para depois retornar a Buenos Aires.

Houve quem dissesse que Ernesto Samper Mendoza, o piloto do avião, estava furioso depois de uma discussão com o artista, que acusava de ter-lhe roubado a namorada, fato que nunca pôde ser comprovado.

Também houve os que disseram que a tragédia foi consequência de uma "guerra" entre as duas companhias que então disputavam o incipiente mercado aeronáutico colombiano.

Mas o relatório oficial afirma que o acidente aconteceu devido aos desníveis na pista do aeroporto e a um vento transversal que impediram Samper de evitar a batida com o outro avião, estacionado perto demais da área de decolagem.

O caixão de Gardel foi acompanhado por um longo cortejo fúnebre até o cemitério de San Pedro em Medellín, onde permaneceu até o fim de 1935, quando começou uma penosa viagem por vários países que terminou no cemitério portenho de Chacarita, no dia 6 de fevereiro 1936 (por Alejandro Méndez).

Fonte: UOL Música

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Skank faz show de três horas no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte para gravação de seu CD/DVD ao vivo

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Nunca a relação entre o Skank e o futebol foi tão íntima. Na noite de 19 de junho, véspera do segundo jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010, todos os anos em que a banda vestiu camisetas de clubes no palco, participou de torneios organizados por emissoras de televisão e se tornou referência para quem gosta das duas artes - música e futebol - fizeram sentido. Ao subir no palco armado no estádio do Mineirão para o show que marcaria a gravação de seu CD/DVD "Multishow ao Vivo - Skank no Mineirão", Samuel Rosa (voz e guitarra), Henrique Portugal (teclados), Haroldo Ferretti (bateria) e Lelo Zaneti (baixo) devem ter sentido que a execução de "Uma Partida de Futebol" naquela noite seria especial e emocionante. "Nada em nossa carreira é comparável ao que está acontecendo aqui nesta noite", diria Samuel mais tarde, para definir o momento.

Fonte: UOL Música ------> leia mais

sábado, 19 de junho de 2010

“Pedras que cantam” – Rosa de Pedra

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As meninas do grupo Rosa de Pedra, de Natal/RN, incorporam as pedras que cantam de Dominguinhos no palco do Som Brasil. O talento potiguar brilhou mais uma vez na telinha da Globo. Veja:



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Guilherme Arantes - Meu mundo e nada mais

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Guilherme Arantes conta como foi o início da sua carreira e o telefonema que mudou a sua vida e colocou sua música na trilha da novela Anjo Mau, da Rede Globo. Assista:


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ex-integrante do RBD, Maite Perroni faz sete apresentações no Brasil em agosto; veja as datas

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A cantora, dançarina e atriz Maite Perroni fará sete apresentações no Brasil no mês de agosto, entre os dias 13 e 22.

Ex-integrante do grupo RBD, a mexicana inicia sua turnê no país no dia 13, em Belo Horizonte (Music Hall), toca no dia 14 no Rio de Janeiro (Canecão) e, no dia 15, em Curitiba (Moinhos Eventos). Depois, no dia 19, Perroni se apresenta em Santos (Capital Disco) e em São Paulo (Via Funchal) no dia 20. A cantora ainda passa por Brazilândia (XIV Festival do Morango), no dia 21, e encerra a sequência de shows no dia 22, em Recife (Clube Português).

O sexteto RBD tocou no país em 2006 e 2008 e lançou seis álbuns de estúdio e sete DVDs --três deles gravados no Brasil. O grupo encerrou suas atividades no final de 2008, após fazer uma turnê de despedida que passou por seis cidades brasileiras.

MAITE PERRONI EM BELO HORIZONTE

Quando: 13/08
Onde: Music Hall (Av. Contorno, 3239, Santa Efigênia)

MAITE PERRONI NO RIO DE JANEIRO

Quando: 14/08
Onde: Canecão (Av. Venceslau Brás, 215, Botafogo)

MAITE PERRONI EM CURITIBA

Quando: 15/08
Onde: Moinhos Eventos (Rua Des. Westphalen, 4000, Rebouças)

MAITE PERRONI EM SANTOS

Quando: 19/08
Onde: Capital Disco (Av. Gen. Francisco Glicério, 206)

MAITE PERRONI EM SÃO PAULO

Quando: 20/08, a partir das 20h
Onde: Via Funchal (Rua Funchal, 65, Vila Olímpia)
Quanto: R$ 160 (pista), R$ 200 (mezanino), R$ 250 (camarote) e R$ 400 (pista premium); há meia entrada para todos os setores
Ingressos: na bilheteria da casa, pela internet, pelo telefone (11) 2144-5444 e nos pontos de venda cadastrados

MAITE PERRONI EM BRAZILÂNDIA

Quando: 21/08
Onde: XIV Festival do Morango

MAITE PERRONI EM RECIFE

Quando: 22/08
Onde: Clube Português (Av. Rosa e Silva, 172, Graças)


Fonte: UOL Música

U2 deve ter prejuízo de R$ 250 milhões por adiamento da turnê

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O adiamento da nova fase de sua turnê pode resultar em mais de R$ 250 milhões em prejuízos ao U2. Até o momento, a banda já cancelou 16 apresentações para que o vocalista Bono se recupere de uma cirurgia na coluna e ainda não tem data para cair na estrada.

Segundo o jornal "The Sun", o quarteto tem seguro para a turnê "360º", mas ainda assim perderá dinheiro enquanto a excursão estiver parada.

De acordo com o empresário da banda, Paul McGuinness, a manutenção da turnê custa mais de R$ 1 milhão por dia, "a banda tocando ou não".

Bono, 50, foi operado às pressas na Alemanha em meados de maio depois de sofrer um acidente durante os ensaios. Sua recuperação deve durar cerca de dois meses.

Fonte: Folha.com/Ilustrada

Rosa de Pedra estará no especial Dominguinhos na Globo

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A banda potiguar Rosa de Pedra estará no programa Som Brasil desta sexta-feira, na Rede Globo, no especial sobre o cantor Dominguinhos.  A gravação do Rosa de Pedra aconteceu no mês de março. O especial junino em homenagem a Dominguinhos será exibido a  01:30hs da manhã (depois do Programa do Jô). Além da presença do Rosa de Pedra em três músicas, o especial terá Paula Fernandes, Zizi Possi, a filha Liv Moraes, entre outros. A apresentação é Camila Pitanga. 

Na atração, Dominguinhos cantará “Xote da navegação”, “Lamento sertanejo”, “Eu só quero um xodó” e “Isso aqui tá bom demais”. Zizi Possi o homenageará com “Dedicado a você”,“Gostoso demais” e “Contrato de separação”. Paula Fernandes, cantora e compositora sertaneja de Minas Gerais, se apresentará com “De volta para meu aconchego”, “Quem me levará sou eu” e “Abri a porta”. Já o grupo potiguar Rosa de Pedra, que mistura guitarra e rabeca no som que produz, interpretará “Pedras que cantam”, “Tenho sede” e “Sete meninas”.

O Som Brasil tem direção-geral e de núcleo de Luiz Gleiser e direção de Cacá Silveira. O programa é escrito por Flávio Marinho e Rafael Dragaud, a produção musical da atração leva as assinaturas de Guto Graça Mello, PH Castanheira e Ricardo Leão e a coordenação musical é de Wagner Faria.

Nascido em 12 de fevereiro de 1941, em Guaranhuns, Pernambuco, José Domingos de Moraes era filho de um afinador e tocador de sanfonas. Aos 7 anos, já tocava pandeiro no trio de irmãos Os Três Pinguins, quando foi ouvido por Luiz Gonzaga. Foi o rei do baião quem deu a Dominguinhos sua primeira sanfona. Em 1954, já radicado em Nilópolis, subúrbio do Rio de Janeiro, formou o Trio Nordestino. Anos depois, fez dupla com Anastácia, que compôs com ele clássicos como “Eu só quero um xodó” e “Tenho sede”. Parceiro de Gilberto Gil, Nando Cordel e Chico Buarque, dentre outros ícones da música brasileira, o artista criou um estilo musical que mesclava, além do baião, do forró e do xote, melodias de jazz, choro e bossa nova.

No final de maio Dominguinhos esteve em Natal participando do projeto Forró em Debate e se apresentando no Forró da Lua, evento que ocorre mensalmente na fazenda Bonfim, organizado pelo empresário Marcos Lopes. Na ocasião Dominguinhos participou de bate-papos e especial do programa Cores e Nomes, da jornalista Margot Ferreira.

Fonte: Tribuna do Norte/Viver

quarta-feira, 16 de junho de 2010

NX Zero, Ivete Sangalo e Pitty lideram indicações do Prêmio Multishow; veja os concorrentes

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Com oito indicações ao Prêmio Multishow 2010, o NX Zero lidera a lista dos concorrentes às estatuetas em 12 categorias. Atrás da turma de Di Ferrero está Ivete Sangalo com sete indicações e Pitty com seis. Os indicados na 17ª edição do prêmio foram anunciados na tarde desta terça-feira (15). A cerimônia está marcada para o dia 24 de agosto.

A lista traz os dez mais votados de cada categoria para que o público vote até o dia 23 de agosto, quantas vezes quiser pelo site multishow.com.br, em seu artista preferido. Segundo a produção, no primeiro minuto do dia 24 será divulgada uma lista com os cinco finalistas e, a partir daí, uma nova votação será iniciada para definir os vencedores. Será possível votar até as 19h deste dia --apenas a categoria Melhor Grupo ficará aberta, recebendo votos até o momento da entrega do prêmio.

A categoria TVZé será aberta para o público enviar seus próprios vídeos. Para participar, o internauta deve gravar um vídeo de paródia ou versão do clipe de uma música nacional lançada após março de 2009, com duração entre 30 segundos e 1 minuto. Os cinco melhores vídeos serão selecionados pelo canal e divulgados na lista final do dia 24 de agosto.

Em 2009, o Prêmio Multishow de Música Brasileira recebeu 7 milhões de votos e teve como grande homenageada da noite a cantora e compositora Rita Lee.

Veja quem são os indicados:

MELHOR MÚSICA
"As Máscaras" - Claudia Leitte
"Entreolhares (The Way You're Looking at Me)" - Ana Carolina e John Legend
"Espero a Minha Vez" - NX Zero
"Me Adora" - Pitty
"Meteoro" - Luan Santana
"Na Base do Beijo" - Ivete Sangalo
"Recomeçar" - Restart
"Shimbalaiê" - Maria Gadú
"Sutilmente" - Skank
"Voa Beija-flor" - Jorge & Mateus

MELHOR ALBUM
"Sete Chaves" - NX Zero
"Multishow Registro: Ivete Sangalo - Pode Entrar" - Ivete Sangalo
"Ao Vivo" - Luan Santana
"Maria Gadú" - Maria Gadú
"Acústico" - Detonautas
"Hiperativo" - Strike
"O Mundo é Tão Pequeno" - Jorge & Mateus
"Hori" - Hori
"The Rise and Fall of Beeshop" - Lucas Silveira
"Chiaroscuro" - Pitty

MELHOR CLIPE
"Espero a Minha Vez" - NX Zero
"Recomeçar" - Restart
"Entreolhares" - Ana Carolina e John Legend
"Segredo" - Hori
"Na Base do Beijo" - Ivete Sangalo
"A Usurpadora" - Banda Cine
"Desde Quando Você Se Foi" - Fresno
"Me Adora" - Pitty
"Noites de Um Verão Qualquer" - Skank
"Pode Acreditar" - Marcelo D2 & Seu Jorge

MELHOR DVD
"Multishow Registro: NX Zero - Sete Chaves" - NX Zero
"Multishow Registro: Ivete Sangalo - Pode Entrar" - Ivete Sangalo
"Luan Santana ao Vivo" - Luan Santana
"Acústico" - Detonautas Roque Clube
"O Mundo é Tão Pequeno" - Jorge & Mateus
"Multishow Registro: Ana Carolina - 9 + 1" - Ana Carolina
"Do Outro Lado da Porta" - Fresno
"Chiaroscope" - Pitty
"Ao Vivo e Em Cores" - Victor e Léo
"Seu Jorge ao vivo - América Brasil, o DVD" - Seu Jorge

MELHOR CANTORA
Ana Carolina
Claudia Leitte
Ivete Sangalo
Maria Gadú
Maria Rita
Marisa Monte
Pitty
Sandy
Vanessa da Mata
Wanessa

MELHOR SHOW
NX Zero - Agora
Ivete Sangalo
Restart
Luan Santana
Fresno
Hori
Claudia Leitte
Raimundos (com Tico Santa Cruz)
Victor & Léo
Vanessa da Mata

MELHOR GRUPO
Banda Cine
Detonautas Roque Clube
Fresno
Hori
Jota Quest
NX  Zero
Restart
Skank
Strike
Titãs

MELHOR CANTOR
Caetano Veloso
Di Ferrero (NX Zero)
Dinho Ouro Preto (Capital Inicial)
Fiuk (Hori)
Lucas Silveira (Fresno)
Rogério Flausino (Jota Quest)
Samuel Rosa (Skank)
Saulo Fernandes (Banda Eva)
Tico Santa Cruz (Detonautas)
Zeca Pagodinho

REVELAÇÃO
Restart
Hevo 84
Luan Santana
Maria Gadú
Hori
Paula Fernandes
Stevens
Lu Alone
Tiê
Etna

INSTRUMENTISTA
Daniel Weksler (NXZero)
Joe (Pitty)
Gee Rocha (NX Zero)
Renato Rocha (Detonautas)
Haroldo Ferretti (Skank)
Letieres Leite (Ivete Sangalo)
Cadu (Strike)
Rodrigo Tavares (Fresno)
Xande Bispo (Hori)
Cesinha (Maria Gadú e Vanessa)

ARTISTA SERTANEJO
Cesar Menotti & Fabiano
Chitãozinho & Xororó
Fernando & Sorocaba
Hugo Pena & Gabriel
João Bosco & Vinicius
Jorge & Mateus
Luan Santana
Maria Cecília & Rodolfo
Victor & Léo
Zezé di Camargo & Luciano

EXPERIMENTE
Brasov
Cidadão Instigado
Copacabana Club
Edu Krieger
Lucas Santtana
Móveis Coloniais de Acaju
Nina Becker
Preta Gil
Replace
Stop Play Moon

Fonte: UOL Música

Primeiro CD após acidente de Dinho traz Capital Inicial em versão poderosa

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O novo álbum do Capital Inicial pode ser classificado como "curto e grosso". Ou, talvez, "rápido e fulminante". Qualquer um desses clichês se encaixa como elogio ao trabalho, que traz um vigor incomum a uma banda com quase 30 anos.

Curto e grosso porque é um disco de pouco mais de meia hora (são 11 canções, algumas que nem ultrapassam três minutos) e som encorpado, cheio de pistas de guitarra por cima dos vocais.

Rápido e fulminante porque bastam alguns acordes para o Capital mostrar a que veio em 2010.

O primeiro disco do grupo depois do acidente com o vocalista Dinho Ouro Preto, que caiu do palco durante show no ano passado e enfrentou em seguida infecção hospitalar, chega com rock direto e baladas contundentes, do tipo que fisga o ouvinte.

É notável que uma banda de quarentões fale tão certeiro à molecada. Os shows do grupo atraem adolescentes que têm espaço no iPod tanto para o Capital quanto para Restart e Fresno.

Mas Dinho e seu velho parceiro de letras Alvin L produzem versos que, mesmo esbarrando às vezes em fúria colegial, trazem poesia bem consistente do que a predominante no "happy rock".

"Outra história/ Com outro rosto/ Outro beijo/ Com o mesmo gosto", em "Vivendo e Aprendendo". "Passamos muito tempo/ Sentados na calçada/ Falando sobre tudo/ E não dizendo nada", em "Depois da Meia-Noite". "De todos os desastres que eu podia/ Eu escolhi você", em "Não Sei Por Quê". E mais.

Dinho e Alvin não se esqueceram de como é passar noites no quarto ou pelas ruas tentando achar uma turma que acolha alguém que se sente fora do mundo.

A moldura para tanto hormônio adolescente turbinando angústia ou delírio fugitivo deve muito ao guitarrista Yves Passarell. Poucas vezes na carreira o Capital soou tão poderoso. Ele é diretamente responsável por uma urgência que percorre todo o CD, mesmo nas baladas.

Falando nelas, "Eu Quero Ser Como Você" é um grande momento do Dinho cantor, uma interpretação que renderá muitas luzinhas de celular acesas nos novos shows.

DAS KAPITAL
ARTISTA: Capital Inicial
LANÇAMENTO: Sony Music
QUANTO: R$ 26, em média
AVALIAÇÃO: ótimo

Fonte: Folha.com/Ilustrada

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Capital Inicial lança clipe de "Depois da Meia-Noite"; assista

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Depois de estrear oficialmente a turnê do disco "Das Kapital", com um show em São Paulo, o Capital Inicial acaba de lançar o primeiro clipe do disco. O vídeo da música "Depois da Meia-Noite" está disponível no site oficial da banda.

O vídeo mostra a banda tocando dentro do rádio de um carro que é dirigido por um assaltante mascarado ao lado de uma garota, enquanto são perseguidos por policiais.

No final de maio, a banda colocou também no site oficial todas as faixas do álbum para serem ouvidas. 

O 12º disco da banda foi produzido por David Corcos, que já trabalhou com Planet Hemp e Marcelo D2. A escolha, segundo Dinho, visou dar uma sonoridade nova ao Capital, mas "sem perder a identidade do grupo". "Quero que 2010 seja diferente para o Capital. Quero mudar muita coisa e quero poder surpreender as pessoas", disse.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Em biografia, Lobão relata carreira musical e tentativas de suicídio

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Quando completou 50 anos, em 2008, Lobão concluiu que não tinha mais futuro, que estava morto.

O cantor, compositor e "enfant terrible" da cena rock brasileira se viu afastado das gravadoras, do rádio e quase divorciado do sucesso.

Faltava uma "sacada" para divulgar sua música fora do esquema tradicional do mercado fonográfico, do qual abdicou em 1999.

Naquele ano, Lobão teve a ideia de vender seus discos em banca de jornal. Mas agora, dez anos depois, o recurso já não funcionava mais. Queria voltar ao esquema da grande indústria.

"Eu nunca disse que gravadora tinha que ser eliminada", diz. "Reclamava e lutava por melhores condições. A música precisa de dinheiro."

O músico então deixou o Rio de Janeiro, onde sempre se sentiu "um peixe fora d'água": "Nunca fui o esperto, nunca colei na prova. Estava totalmente fora do universo cultural carioca", afirma

Em São Paulo, achou que, chegado "o tempo depois do futuro", era hora de narrar o passado. Em 867 páginas, Lobão deitou suas memórias de "Cinquenta Anos a Mil". Delas fazem parte cinco tentativas de suicídio e um punhado de ressurreições pela música.

O volume de memórias deve sair até novembro pela editora Nova Fronteira. Será uma autobiografia escrita a quatro mãos.

O jornalista Claudio Tognolli se encarrega de colher depoimentos e reunir documentos judiciais. É um recurso para dar lastro a passagens da vida de Lobão que, de tão mirabolantes, tornam-se inverossímeis.

Enquanto Tognolli se debruça sobre a produção de "Cinquenta Anos a Mil", Lobão acelera os projetos musicais. As faixas do compacto já estão definidas. Serão gravadas ainda neste mês pelo produtor americano Roy Cicala, que trabalhou em álbuns de John Lennon e Jimi Hendrix e agora vive em São Paulo.

Nelas, o próprio Lobão toca --sozinho-- todos os instrumentos. "Nunca estive tão dentro da minha música como agora", diz.

Uma das canções novas é "Song for Sampa", em que declara amor eterno pela cidade que adotou aos 50 anos. "Essa é a minha cidade/ Gosto tanto de você/ Para sempre vou te amar/ Esse é o tempo depois do futuro".

A outra canção, ainda sem título, é homenagem ao compositor Júlio Barroso (da banda Gang 90), morto em 1984.

Depois de planejar o relançamento em CD dos nove LPs que gravou na RCA (atual Sony), entre 1982 e 1990, ele próprio abateu o projeto.

"Aquilo é a pior parte do meu trabalho", diz. "Então, selecionei, em três CDs, apenas as músicas que considero imprescindíveis."

Fonte: Folha Ilustrada - Foto: Carlos Cecconello/Folhapress

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Música de Katy Perry com Snoop Dogg chega ao topo das paradas

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"California Gurls", a nova música da cantora Katy Perry, que tem participação do rapper Snoop Dogg, mal foi lançada e estará amanhã em número um na lista da revista "Billboard".

O primeiro single do novo álbum da cantora, "Teenage Dream", vai ocupar o lugar de "OMG", do rapper Usher, produzida por will.i.am

Esta é a primeira vez que Katy chega ao topo das paradas. A primeira foi com "I Kissed a Girl", em 2008, que ficou por sete semanas na lista.

Fonte: Folha/Ilustrada

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ex-Titã Ciro Pessoa casa psicodelia e surrealismo em novo álbum

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Em uma das paredes da sala de estar de Ciro Pessoa, 52, a primeira a ser vista por quem entra na casa pela porta da frente, ele montou uma espécie de altar suspenso.

Estão ali, emolduradas, fotografias clássicas de Janis Joplin, Pink Floyd, Raul Seixas, David Bowie, Jim Morrison, Jimmy Hendrix, Mutantes --todas elas clicadas entre as décadas de 1960 e 1970.

É justamente desse mural --e quase só dele-- que vêm as referências usadas em "Em Dia com a Rebeldia", segundo álbum solo do artista.

Pessoa ficou conhecido por sua contribuição aos Titãs em início de carreira --ele é coautor de "Sonífera Ilha", por exemplo. Também é fundador da banda Cabine C.

Seu nome está diretamente ligado, portanto, ao rock brasileiro dos anos 80. Mas nada que se ouve no disco novo vem dessa escola.
A rebeldia do título não é um quê --é um quem. Trata-se do apelido com que ele chama a mulher, a designer Carolina Vicentim, 27 anos e "completamente ligada à música dos anos 60".

Há quatro anos, fez a declaração de amor: "Vou gravar um disco pra você e você vai gostar das 12 faixas. Se não gostar de uma delas, eu não lanço". E passou os dois anos seguintes só ouvindo rock dos anos 60 e 70.

A sonoridade já estava definida: rock psicodélico. Precisava encontrar o conceito sob o qual construiria as letras. Assim: racionalmente.

"Sempre fui um artista conceitual", diz. "Zombo da franqueza e da sinceridade, acho artigos arcaicos. Comigo é 'estou indo pra lá e é lá que quero chegar'. Arte não é inspiração, é raciocínio."

Surrealismo

Influenciado por "O Dicionário de Lugares Imaginários", de Alberto Manguel e Gianni Guadalupi, escreveu "Anis", a primeira delas.

O dicionário cataloga cenários irreais em que se passam narrativas clássicas --como Macondo, lugar inventado por Gabriel García Márquez no livro "Cem Anos de Solidão", e a Terra de Oz, do filme "O Mágico de Oz".

"Anis" se passa em uma cidade assim, que flutua "na linha do horizonte, entre o céu e o mar, onde a eternidade mora e se entretém".

"Quando vi a pegada psicodélica musical interagindo com essa letra que se situa na fronteira do sonho, pensei comigo: a psicodelia quer conhecer o surrealismo _mais: quer se casar com ele."

E havia de ser o próprio Pessoa o padre e o juiz do casamento. Nasceram assim o "homem cabeça de pêssego", a "mulher ampulheta", o "sol que brilha à noite" --todas registradas no disco.

O som, ele afirma, preza pela "pureza". "Não sou tropicalista, não misturo nada. A mistura despotencializa, dilui", diz. "Como penso assim, meu procedimento alquímico é o seguinte: rock + rock = rock. E o rock é, sim, uma estética brasileira."

Fonte: Folha Online/Ilustrada

Iron Maiden anuncia novo disco para agosto

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O Iron Maiden marcou para o dia 16 de agosto a data de lançamento de seu novo disco, The Final Frontier, o mesmo nome da turnê que apresentará o álbum por Estados Unidos, Canadá e Europa. No site da banda de heavy metal formada em 1975, não estão anunciadas datas de shows no Brasil ou em outros países da América Latina, mas foi disponibilizado o download gratuito da música El Dorado, além das ilustrações do álbum, feitas por Melvyn Grant. Neste mês e em junho, o Iron Maiden faz shows na América do Norte e divide o palco com o grupo americano de metal progressivo Dream Theater. A turnê do grupo britânico tem início hoje em Dallas. A banda trabalhou com o produtor Kevin Shirley desde o começo do ano no Compass Point Studios, em Nassau (Bahamas) e depois seguiu para Los Angeles para mixar o disco. No estúdio, a banda já tinha feito álbuns como Piece of Mind (1983), Powerslave (1984) e Somewhere In Time (1986). A banda do vocalista Bruce Dickinson já vendeu mais de 80 milhões de discos.

Fonte: Estadão

terça-feira, 8 de junho de 2010

NX Zero vai ao Complexo do Alemão filmar novo clipe

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Já está disponível na web o novo videoclipe do NX Zero, Só Rezo.

O clipe foi quase todo gravado em um balcão localizado no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo. Além disso, o vídeo tem cenas filmadas nas comunidades do Complexo do Alemão e Vigário Geral, no Rio de Janeiro.

Para subir o morro, a banda de Di Ferreiro e Gee Rocha contou com o auxílio do AfroReggae, que entrou em contato com as comunidades das favelas para facilitar as filmagens.

Fonte: Virgula Assista ao vídeo.

sábado, 5 de junho de 2010

Ouça a trilha sonora de Eclipse,o novo filme da saga Crepúsculo

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Estar na trilha de um dos filmes mais falados e que se tornou uma mania mundial é uma ótima forma de divulgação e além disso, as bandas que compõem a trilha são algumas das mais badaladas da atualidade como: Muse, The Bravery , Florence + The Machine, The Black Keys, The Dead Weather, Beck and Bat For Lashes, Vampire Weekend entre outras. O filme tem sua estreia anunciada para 30 de junho, mas a trilha você já pode ouvir aqui! O disco deverá estar nas lojas reais e virtuais em 8 de junho. O destaque e primeiro single é "Neutron Star Collision (Love is Forever)", interpretado pela banda inglesa Muse. A versão brasileira da trilha conta ainda com a faixa bônus "Eterno pra Você”, escrita e interpretada pelo cantor e ator Fiuk (Malhação) juntamente com sua banda Hori; por sorte, minha versão é a importada!

Clique e ouça direto do Blog do Maia

Nestrovski lança álbum com músicas de Chico Buarque e CD mais ousado

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O cantor Celso Sim e o violonista Arthur Nestrovski em espaço interno da Sala São Paulo


Os dois novos CDs de Arthur Nestrovski foram gravados no verão passado. São simultâneos e, de certa forma, complementares.

Em "Chico Violão", ele dá prosseguimento ao que fizera com a obra de Tom Jobim: disseca músicas de Chico Buarque para ressaltar a beleza delas, não transparecendo qualquer virtuosismo do intérprete ou do arranjador.

Já em "Pra que Chorar", acompanha o cantor Celso Sim e é autor ou coautor de nove das 16 faixas. Isto lhe permite ser ousado nos arranjos e elevar o volume de seu violão.

O primeiro, pela própria natureza do projeto, comove menos do que o segundo. Há algo nele de aula de anatomia. Nestrovski põe no osso as melodias de Chico e expõe suas estruturas. São "antiarranjos", como diz.

Desta forma e sem as letras sendo cantadas --embora, não por acaso, constem no encarte--, perde-se em emoção, mas ganha-se em compreensão das canções.

Em "Futuros Amantes", por exemplo, os acordes repetidos no final apontam para o infinito, como pedem os versos. Em "Embebedado", a execução da melodia aponta para um caminhar torto, o equilíbrio difícil.

Pelo menos metade do repertório não é óbvio, opção louvável e, também, compreensível: o Chico mais sofisticado, das duas últimas décadas, é o menos popular, pois as músicas grudam menos no ouvido.

Nestrovski mostra a complexidade de "Romance", "Iracema Voou", "Outra Noite", e assim indica o quanto podem ser cativantes.

Curiosamente, o disco com Celso Sim parece se inscrever numa empreitada contra a ideia do "fim da canção", verbalizada por Chico à Folha em 2004 --José Miguel Wisnik e Luiz Tatit são outros que integram a missão, de certa forma dispensável, pois Chico não quis dizer que as belas canções vão acabar, e sim a hegemonia do formato.

O repertório de alta qualidade vai de três "lieder" (peças clássicas com letras) do século 19 a criações recentes de Nestrovski, passando por canções brasileiras consagradas como "Antonico" (Ismael Silva), "É Doce Morrer no Mar" (Dorival Caymmi/ Jorge Amado) --a mais bela das 16 faixas-- e "As Rosas Não Falam" (Cartola), que ganha acordes fúnebres na introdução e no final.

Além das já conhecidas qualidades de cantor e violonista, o CD exibe engenhosidade conceitual, com um desacalanto "Canção de Não Dormir" polarizando com um "Acalanto", e duas composições de Nestrovski, "Filme Inacabado" e "Retrato de Uma Senhora", fazendo um par de histórias de amor.

E reforça que, em se tratando de canção, a tristeza ainda é a grande matéria-prima da construção da beleza.

PRA QUE CHORAR
Artista: Celso Sim e Arthur Nestrovski
Gravadora: independente
Quanto: R$ 15
Avaliação: bom

CHICO VIOLÃO
Artista: Arthur Nestrovski
Gravadora: Biscoito Fino
Quanto: R$ 34,90
Avaliação: ótimo

Fonte: Folha Online/Ilustrada

O Rio não tem lugar para a bossa nova

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Carlos Lyra não olha para trás, mas olha para os lados. Ao lançar CD novo, vê que sua cidade perde muito ao deixar de capitalizar com a música que ele ajudou a inventar.
É difícil não respirar bossa nova ali no n.º 103 da Rua Nascimento Silva. Quatro quadras à esquerda e já se vê o restaurante Garota de Ipanema, com turistas tocando a mesa que sustentava os uísques e as inspirações em guardanapos de Tom Jobim. Alguns metros à direita e lá está a Vinicius de Moraes, rua das placas e esquinas mais fotografadas do Rio de Janeiro. Um dos pais do ritmo vive ali a pensar, com charutos e ideias nada comuns. Carlos Lyra não se prende a datas. Só Minha Namorada, que fez com Vinicius de Moraes, tem 47 anos. Com pavor das correntes que a bossa pode se tornar em seus tornozelos, Lyra finaliza um CD com lundus, marchas, maxixes e outros sons do início do século 19 que fez para o musical Era no Tempo do Rei, baseado em livro de Ruy Castro, ainda sem previsão de estreia em São Paulo. O disco traz 19 inéditas, incluindo a sua primeira parceria com Aldir Blanc (leia ao lado). Lyra recebeu o Estado em seu apartamento, na tal Rua Nascimento Silva que, simbolicamente, como seu morador, fica ali entre a Rua Vinicius de Moraes e os chopes do velho Garota de Ipanema.

Leia íntegra da entrevista ao Estadão Online

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Novo álbum de 50 Cent será inspirado em Marvin Gaye e Curtis Mayfield

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O novo álbum de 50 Cent foi inspirado em Marvin Gaye. O rapper revelou que seu disco --cujo título provisório é "Black Magic"-- terá uma "pegada soul" na qual foi influenciada pela lenda da Motown e também pelo cantor norte-americano Curtis Mayfield.

Ele disse: "tem uma pegada soul e é por isso que eu o chamei de 'Black Magic'. Tinha umas coisas inspiradas em Marvin Gaye, outras são como algo que o Curtis Mayfield faria, e as escolhas de como o ritmo dos discos eram como shows que eles faziam no passado. É algo novinho em folha. Se eu não dissesse que foi inspirado neles, você não saberia de onde eu peguei. Eu não falo as mesmas coisas que eles falaram. É a minha perspectiva em cima do que eles ofereceram".

50 Cent, cujo nome verdadeiro é Curtis James Jackson III, admite que sua dramática mudança de estilo aconteceu após voltar de sua última turnê na Europa.

Ele explicou ao site Rap-Up.com: "eu comecei a escrever para o conceito 'Black Magic' antes de partir para a turnê e, desde que voltei, tenho composto em uma direção diferente, então não tenho certeza se será igual ao que eu inicialmente criei. Acabarei pegando o melhor de tudo. Desde que voltei da turnê européia, fui bombardeado com novas produções, muitas boas ideias para as quais eu comecei a compor com um outro conceito".

Fonte: UOL Música

Yoko Ono quer ver Oasis reunido

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Em uma sessão de bate-papo com fãs na internet, Yoko Ono revelou que gostaria de ver o Oasis reunido e com discos novos.

"Eu amo o Oasis", disse a artista multimídia, viúva de John Lennon. "A bondade brilha por meio da música deles. Espero que façam mais álbuns."

De acordo com o site do semanário inglês "New Musical Express", a cantora revelou ainda que gostaria de trabalhar com o Flaming Lips. A banda norte-americana regravou a canção de Ono "Cambridge 1969" para o disco tributo "Yes, I'm a Witch", de 2007.

Beady Eye
Enquanto o desejo de Yoko Ono de ver o Oasis reunido não se materializa, o cantor Liam Gallagher seguem trabalhando com sua banda nova, o Beady Eye.

Atualmente o quarteto está gravando material novo no estúdio com o produtor Steve Lillywhite, famoso por suas colaborações com a banda irlandesa U2.

Fonte: UOL Música

McCartney se diz honrado por receber importante prêmio musical

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Paul McCartney disse na terça-feira que está honrado por receber um dos mais importantes prêmios musicais dos Estados Unidos, o Prêmio Gershwin da Canção Popular, dado pela Biblioteca do Congresso.

Para marcar a ocasião, um elenco de astros que incluirá Stevie Wonder, os Jonas Brothers, Herbie Hancock e Elvis Costello vai homenagear o ex-Beatle em um concerto na Casa Branca na quarta-feira, presidido pelo presidente Barack Obama.

McCartney é o primeiro não norte-americano a receber o prêmio, que só foi concedido duas vezes até agora: a Paul Simon em 2007 e a Stevie Wonder em 2009.

"É fantástico para mim estar aqui, porque, quando era criancinha, cresci ouvindo a música dos irmãos Gershwin, que eu adorava. E, é claro, eu não fazia ideia de que algum dia poderia estar neste lugar, recebendo uma honra como esta," disse McCartney em coletiva de imprensa em Washington, na terça-feira.

"Se alguém me tivesse dito isso quando eu era menino, em Liverpool, eu jamais teria acreditado. Então isto é muito especial para mim."

O prêmio criado pela Biblioteca do Congresso celebra a carreira musical de McCartney, que abrange cinco décadas, desde sua época dos Beatles até sua atual produção solo.

O nome do prêmio é homenagem à dupla norte-americana de irmãos compositores George e Ira Gershwin, e o prêmio "homenageia músicos cujas carreiras refletem um trabalho vitalício de promoção da canção como veículo de expressão artística e entendimento cultural."

McCartney, que vai completar 68 anos neste mês, também vai cantar no concerto desta quarta-feira, que será transmitido pela televisão em 28 de julho.

Fonte: UOL Música

terça-feira, 1 de junho de 2010

40 anos: A caixa final de Caetano

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Com acentuado e estratégico retardo, a Universal lança a quarta e última caixa comemorativa dos 40 anos de carreira discográfica de Caetano Veloso, que, com exceção do compacto com Samba em Paz e Cavaleiro (RCA, 1965), lançou todos os discos por essa gravadora, desde quando era Philips. O último lote de Quarenta Anos Caetanos, com 11 CDs, cobre o período de 1995 a 2007, em que o baiano despertou críticas negativas/divididas (aos álbuns Livro, Noites do Norte e A Foreign Sound) e entusiasmadas (caso do sensacional Eu Não Peço Desculpa, com Jorge Mautner, e de Cê).

Nesse tempo, Caetano, também fez cinco registros de shows ? Fina Estampa ao Vivo, Prenda Minha, Omaggio a Federico e Giulietta, Noites do Norte ao Vivo e Cê ao Vivo. A diferença (e vantagem) desses para outros do gênero, é que os roteiros de seus shows primam pela precisão e pela coerência e têm sempre boas surpresas em repertório, arranjos e interpretações. Diz o pesquisador Rodrigo Faour, autor dos textos do encarte, que "o despretensioso" Prenda Minha é o recorde de vendas da carreira de Caetano.

Raridades. Em relação a todos esses CDs ? já gravados pelo processo digital, ao contrário dos outros da era do LP, remasterizados ? não há novidades. Mas vale lembrar que os mais estimulantes são aqueles em que Caetano se associou a músicos e produtores da nova geração. Eu Não Peço Desculpa foi produzido por Kassin, e Cê, com a coprodução de Moreno Veloso, tem a marca do trio Pedro Sá, Ricardo Dias Gomes e Marcello Callado, que continuou com ele em Zii e Zie, de 2009, não incluído no pacote porque não tinha mesmo de estar.

O chamariz da caixa, como das anteriores, é o CD extra, contendo raridades, algumas reais, outras pressupostas. Essa tem menos ? não há nada que não tenha saído em CD, só é vantajoso porque junta o material espalhado por outros discos, embora Caetano tenha feito muito mais gravações avulsas em projetos alheios.

Intitulada Que De-Lindo (versão de It"s De Lovely, de Cole Porter), a compilação abre com um dueto com Gal Costa em A Luz de Tieta, samba-reggae do longa-metragem Tieta, de Cacá Diegues, e tem outro tema feito para cinema, Ó Paí, ó (com Jauperi).

Há também a rara Machado de Xangô (extraída de um disco de Saul Barbosa) e felizes e/ou inusitados encontros com Margareth Menezes (Vestido de Prata), Olodum (Lua de São Jorge), Alcione (Pedra de Responsa), Negra Li (Meus Telefonemas), Riachão (Vá Morar Com o Diabo), João Donato (O Fundo), Maria Bethânia (O Canto de Dona Sinhá) e Flávio Venturini (Céu de Santo Amaro, adaptação de belíssima melodia de Johann Sebastian Bach). Bom desfecho da história de um período.


Fonte: Estadão Online