quarta-feira, 14 de julho de 2010

Disco inédito no Brasil revive auge de Wilson Simonal

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Um disco de Wilson Simonal lançado pela EMI mexicana e inédito no Brasil ganha sua primeira edição em CD. México 70 aproveitava a presença do cantor durante a Copa do Mundo no país, quando a temporada de três meses cantando em uma boate local reunia pessoas de todo mundo.

O disco estava perdido. Quando os músicos Wilson Simoninha e Max de Castro, filhos do cantor, reuniram toda sua discografia na gravadora Odeon em um box, esse trabalho ficou de fora. O esquecimento foi acusado por um fã de Simonal que escreveu aos músicos perguntando sobre o disco. Simoninha e Max não conheciam o trabalho, mas pesquisaram os arquivos da gravadora, consultaram registros de estúdio e descobriram o disco que permaneceu quarenta anos esquecido. A efervescência da carreira de Simonal acabou deixando o trabalho restrito apenas ao lançamento mexicano.

No clima dos mundiais, Simonal abre o disco com Aqui é o país do futebol, cheio de suingue e gírias que chegou a ser lançada em compacto no Brasil. Mas o repertório não segue o assunto. Passam sucessos brasileiros e americanos além de uma música italiana. Simonal apresenta uma seleção bem eclética, desde uma surpreendente Ave Maria no morro bem ao seu estilo até o clássico Benjor Que pena. Os arranjos são de César Camargo Mariano e acompanhamento de seu elegante Som Três.

Simonal também recria com suingue a bossa mundial Garota de Ipanema e a valsa Eu sonhei que tu estavas tão linda pronta para o baile. Ao lado dos clássicos brasileiros, esbanja voz e estilo em Raindrops keep fallin' on my head e em um medley hippie que junta Aquarius e Let the sunshine in. A turma da malandragem aparece na história de Kiki, composição do próprio Simonal com Nonato Buzar.

O disco registra Simonal em seu auge, não só comercial mas também artístico. Um ano antes havia protagonizado a célebre cena em que regia a platéia de 15 mil pessoas do IV Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho. Já em 70 vinha de uma apresentação de muito sucesso no Midem da França e de uma versão em italiano para País tropical. Depois da temporada no México era a vez de cantar com Sarah Vaughan em São Paulo.

O escândalo que acabaria com sua carreira aconteceria apenas dois anos depois. México 70 aparece, então, como um capítulo desconhecido dessa fase áurea em que Wilson Simonal foi um ídolo da música e do entretenimento.


Fonte: Ziriguidum

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bon Jovi faz show em São Paulo no dia 6 de outubro

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A produtora Time 4 Fun confirmou nesta segunda-feira (12) que o Bon Jovi fará show em São Paulo, no estádio do Morumbi, no dia 6 de outubro.

Ainda não foram divulgados os preços dos ingressos e o início das vendas. De acordo com a produtora, haverá pré-venda para clientes Credicard, Citibank e Diners.

O grupo liderado por Jon Bon Jovi volta ao país após 15 anos para mostrar a turnê "The Circle Tour", que promove o disco "Circle", de 2009.

Fonte: UOL Música

O baú de Alcione: Compilação reúne gravações raras e inéditas

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Pérolas raras e inéditas de Alcione são reveladas no valiosíssimo CD O samba raro de Alcione - Sabiá marrom. Produção pilotada por Rodrigo Faour e lançada pela Universal Music, o disco revira o baú da gravadora e revela sobras de estúdio, participações e faixas lançadas apenas em compactos ou álbuns coletivos.

A compilação traz músicas gravadas entre 1972 e 1981. Os três primeiros anos flagram uma cantora ainda sem rótulos. Alcione vinha diplomada pela variada escola da noite. Roberto Menescal, então diretor artístico da gravadora Philips/Phonogram, já enxergava em Alcione a grande sambista. Mas a cantora, acostumada a fluir bem em vários estilos, pode surpreender até mesmo cantando Planos de papel, bossa de Raul Seixas para a trilha sonora da novela O Rebu, de 1974. Que casa bem com o samba-canção Linda flor (Ai, Ioiô), do LP Máximo de sucessos nº 11, do mesmo ano.

De seu primeiro compacto, editado em 1972 para testar a nova artista, aparecem O sonho acabou, composição de Gilberto Gil lançada naquele mesmo, e Liga de guiné, parceria de Reginaldo Bessa com o então também estreante Nei Lopes. De outro compacto, três anos mais tarde, Alcione aparece já mais próxima do universo que a consagrou cantando Os melhores sambas enredo de 1975 com músicas defendidas naquele ano por escolas como Salgueiro, Mangueira, Padre Miguel e São Carlos. Um terceiro compacto, lançado no mercado latino em 1980, traz versões em espanhol para O surdo e o grande sucesso Sufoco.

O CD tem três gravações inéditas. Homenagem do compositor francês Paul Mauriat para a cantora, Sabiá marrom ganhou letra em português de Totonho e Paulinho Rezende. Foi gravada por Alcione em 1979, mas acabou não entrando no LP daquele ano e aqui abre o CD. Também inéditas são Pôr do sol (1980) e a impagável Não suje o meu caixão (1975).

No final do álbum aparecem duetos de Alcione. O delicioso encontro com João Nogueira em 1981 traz o sucesso de Noel Rosa De babado, com direito a divertido caco da dupla na letra. Três anos antes Alcione dividia com Chico Buarque O casamento dos pequenos burgueses, tema da Ópera do Malandro. Em 1980 foi a vez de cantar com Leci Brandão em Fim de festa, parceria de Leci com Rosinha de Valença.

Além de trazer ao público gravações inéditas e esquecidas, o encarte traz minuciosa pesquisa de Faour, com texto explicativo, referências e até mesmo capas e selos dos discos em que foram lançadas as músicas. Revelando a pré historia e os primeiros anos de sucesso da sambista, o CD valoriza Alcione como grande cantora. Não só de sambas - como é normalmente lembrada de forma reduzida - mas do que quiser e bem entender.

Fonte: Ziriguidum

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Emílio Santiago comemora 40 anos de carreira com show de novo disco

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O cantor Emílio Santiago celebra seus 40 anos de carreira com show de seu novo álbum, "Só Danço Samba", no palco do Citibank Hall, na zona sul de São Paulo, na próxima sexta-feira (9) e no sábado (10).

O disco, produzido por José Milton, homenageia o organista e arranjador Ed Lincoln, "O Rei dos Bailes", e mostra músicas dançantes como "Só Danço Samba", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, que dá nome ao CD; "Samba de Verão", de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle; e "Olhou pra Mim", composição de Ed Lincoln e Sílvio César.

No repertório do show, o intérprete inclui sucessos como "Logo Agora", "Cadê Juízo", "Lesões Corporais", "Verdade Chinesa" e "Saigon".

Fonte: Folha./Guia

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Rita Lee regrava sucesso para nova novela das 7 da Globo

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Rita Lee regrava um grande sucesso da década de 80. A faxia será tema de abertura da próxima novela das sete da REde Globo. A música Ti Ti Ti, composição de Rita e Roberto Carvalho foi lançada no LP Saúde, em 1981. Em 1981, numa releitura do grupo Metrô ela foi tema de abertura da novela de mesmo nome da Rede Globo.
Essa nova versão na voz de Rita Lee entra no ar no próximo dia 19, na novela da Globo.
Ouça aqui a nova versão que também toca na FM Princesa do Sol: