quinta-feira, 22 de abril de 2010

Lançamentos & novidades da música

Canção das Moças
Um álbum com cor de terra, um repertório com o gosto e a força da raiz da cultura brasileira, de uma música que nasceu nas aldeias indígenas, nas senzalas e terreiros de candomblé, nasceu do povo e é para o povo. Um repertório colhido em viagens e pesquisas pelo Brasil e que honra a expressão e a história desses precursores da MPB. Esse é o clima do novo CD da cantora Susie Mathias, Canção das moças, composto por 13 faixas.  A integrante do grupo Mawaca lança-se em uma jornada solo por ritmos como Carimbó, Maxixe, Coco, Samba-de-roda e Chorinho, entre outros. Um emaranhado de sons que carregam emoção e cotidianos individuais e coletivos. Com um timbre vocal dramático, as melodias por Susie entoadas combinam tanto com os ritmos mais rústicos, quanto com os ritmos mais leves.Ao escutar Canção das moças, o ouvinte é levado a uma espécie de meditação, com a diferença de ser embalada não por um trivial new age, mas pela expressiva percussão, seja de um pandeiro, de tumbadoras ou até do agogô. É um ritmo envolvente que leva a mente não para o céu ou para o espaço, mas para o interior das terras brasileiras, para o berço do povo do Brasil.




Um Tributo a Altamiro Carrilho
Formado inicialmente para tocar na casa noturna paulistana de samba Ó do Borogodó, o grupo musical acabou adotando o nome do bar e está lançando seu primeiro CD, Um Tributo a Altamiro Carrilho (www.luamusic.com.br), no qual faz um apanhado das composições do genial flautista, em várias fases de sua carreira.O grupo é formado por Lula Gama (violão), Ildo Silva (cavaquinho), Alexandre Ribeiro (clarinete) e Roberta Valente (pandeiro), todos músicos experientes da noite paulistana e que, em outras formações, já acompanharam, por exemplo, Beth Carvalho, Yamandú Costa, Tom Zé e Marcelo D2. O caricaturista Paulo Caruso assina um desenho do grupo e a capa é de Mário Tarcitano.Altamiro, que na década de cinquenta teve suas músicas reunidas em um disco de 10 polegadas, com o grupo Turma da Gafieira, do qual fazia parte ao lado de Sivuca e Raul de Souza, ao saber dessa grande e única homenagem do Ó do Borogodó, 50 anos depois, aceitou prontamente o convite para participar da inédita "Não resta a menor dúvida".

Nicolas Krassik e Cordestinos
Morador da cidade do Rio de Janeiro há quase sete anos, o músico francês Nicolas Krassik já gravou dois CDs de músicas brasileiras, nos quais registrou, com seu violino, sambas, choros, maxixes, xotes e baiões. Em seu mais recente trabalho, entretanto, decidiu criar um formato original para as músicas nordestinas e interpretá-las, exclusivamente, com instrumentos de corda e percussão. Para acompanhá-lo, convidou o contrabaixo acústico de Guto Wirtti, a rabeca de Marcos Moletta, a zabumba de Chris Mourão e os instrumentos percussivos de Carlos César e montou o grupo Cordestinos. Nasceu assim "Nicolas Krassic e Cordestinos", disco que chega agora às lojas de todo o país pelo selo Rob Digital.

Rita Rameh e Luiz Waack
Mais afeita a números, a engenheira Rita Rameh também gostava de música, tocava violão e participara até de festivais nos tempos de colégio. Assim, quando sua filha apareceu com algumas letras para a festinha de fim de ano da Escola Semente, dirigida pela avó, mãe de Rita, esta logo se animou. Pediu o roteiro do show e logo de cara criou cinco letras que coloriu com o violão. Animada, chamou o guitarrista e produtor Luiz Waack para ajudar no desenho final. E a partir daquela festinha em 1991 os dois passaram a se encontrar ano após ano. Vez por outra as músicas eram registradas no estúdio de Waack com a participação de amigos que lá gravavam e se animaram com as canções. Quando se deram conta Rita e Luiz contavam com pelo menos 40 faixas dignas de serem apresentadas, 15 delas reunidas em "Por Quê" (Tratore), o simpático CD com ilustrações de Walkíria Barone e a participação de gente muito importante.

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